segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

BALANÇO DO TRABALHO REALIZADO

Este é mesmo o meu derradeiro post!

Passadas estas semanas alucinantes de formação em que me senti encharcada de informação que não consegui ainda, nem digerir, nem aplicar ao meu trabalho de PB, deixo aqui o meu balanço:

1. Pontos positivos

  • A qualidade e a quantidade da informação veiculada pelos formadores - apesar do que afirmei no parágrafo anterior disponho (dispomos todos) agora de um manancial de informação que nos vai ser muito importante e interessante ir trabalhando - e uso o gerúndio precisamente porque (tal como eu costumava dizer na minha adolescência vivida no Alentejo) - "isto não é para se fazer, é para se ir fazendo!"
  • A abertura de perspectivas de trabalho para o PB foi outros dos aspetos que considerei muito importante - depois desta ação, a minha BE não mais poderá manter determinados "tiques" de funcionamento obsoletos - abriu-se à minha frente um universo de recursos que urge partilhar com os utilizadores e, principalmente, com os professores, independentemente da obsolescência dos recursos informáticos de que a BE da minha escola continua a dispor.
  • Não estou sozinha! - esta ação mostrou-me isso nos fóruns de partilha, na possibilidade de esclarecer as minhas dúvidas através da plataforma, nas explicações e comentários que fui recebendo dos meus pares e, principalmente, dos formadores.  Saio desta ação mais confiante, mais tranquila (tenho menos receio de experimentar, de estragar  o trabalho que vou fazendo em suporte digital)  e, portanto, mais segura das minhas capacidades e competências.
  • A consciência de que tudo leva o seu tempo e de que o treino é essencial - depois desta maratona (em que muito desperdicei e não consegui digerir por falta de tempo e até de organização) concluo que é imprescindível não parar, dar uso às ferramentas e aplicativos que mais se adequam ao trabalho que pretendo desenvolver na BE, ganhando assim proficiência e desenvoltura - começar a ser mais parecida com os nativos digitais e a afastar-me mais do paradigma dos emigrantes digitais.
  • Definir prioridades - ter consciência de que não vou conseguir nunca ter uma biblioteca como a da Joyce Valenza em Springfield (nem serei nunca sequer uma Joyce Valenza!) mas que não sou por outro lado uma super PB que (sem equipa de BE) apenas vai conseguir fazer o essencial e o prioritário - e que para isso terei que definir cuidadosamente as prioridades.
  • Este blog irá ficar para minha consulta - depois de avaliado vou torná-lo privado e vai começar a funcionar como o meu caderno de apontamentos da Web 2.0 em que procurarei expandir os conteúdos e a informação que sobre este assunto for coligindo.
2. Pontos menos bons
  • O tempo que nos foi concedido para a execução das tarefas - houve alturas em que quase desesperei - ver o meu post anterior.
  • As sessões presenciais e as síncronas estiveram aquém dos objetivos - as razões são conhecidas.

E finalmente: 




Sinto-me feliz por ter acabado esta formação mas sei que vai ser só um

"até já!"


Obrigada a todos!

Teresa Ferreira


31 dezembro 2012


PLANO DE AÇÃO - A WEB 2.0 NA PREPARAÇÃO DA SEMANA DA LEITURA 2013

SEMANA DA LEITURA 2013 - TEMA AGLUTINADOR - "O MAR"

Aproveito o tema aglutinador sobre o Mar proposto pelo PNL para a semana da leitura 2013 como tarefa relativa à elaboração de um Plano de Ação para a Biblioteca.
Começo por apresentar o Plano Anual de Atividades da BE onde estão assinaladas a azul as estratégias que irão integrar este Plano de Ação.




PAPA_2012_2013


Plano de Ação

Plano A 

Objetivos 

  • Promover o trabalho colaborativo entre os docentes dos vários grupos disciplinares e entre os alunos de todas as turmas da escola em torno do tema da semana da leitura, através da 2ª edição do Grande Livro da Luísa de Gusmão. 
  • Promover a utilização/divulgação de algumas ferramentas da Web 2.0 na elaboração e divulgação dos trabalhos a apresentar à comunidade educativa.
Estratégias/ calendarização 

janeiro 2013 

  • Distribuição, sob coordenação da equipa da BE e em articulação com o Agrupamento de LP, para cada ano de escolaridade, de um dos sub temas do tema aglutinador. 
  • Redação por parte de cada turma em suporte papel, de um ou vários textos colaborativos sobre um dos temas alusivos ao Mar que lhe coube em sorte – poema, texto literário, texto informativo/científico ou outro. 
  • Ilustração livre dos textos elaborados pelos alunos nas aulas de EV/ Expressão Plástica. 
  • Inicio da preparação da dramatização ou da musicalização de alguns dos textos por parte dos alunos das turmas com Teatro e/ou Expressão Musical (disciplinas de oferta de escola para o 3º ciclo) e dos alunos do Curso Profissional de Técnico de Animação Sociocultural.
fevereiro 2013 

  • Transcrição para formato livro dos textos e ilustrações produzidos pelos alunos – equipa da BE/CRE. 
  • Encadernação do Grande Livro da Luísa de Gusmão (2ª edição) – equipa da BE/CRE. 
  • Organização da “Roda de Leituras” – partilha entre as turmas de leituras (e de leitores) dos textos inseridos no Grande Livro da Luísa de Gusmão – espaço da BE/CRE.  
  • Projeção em simultâneo das ilustrações constantes do Grande Livro com recurso ao vídeoprojetor. 
  • Gravação das sessões de leitura em suporte vídeo e áudio para produção de  Youtubes e de Podcasts do evento - a integrar no blog da BE e na página do agrupamento.
Semana da Leitura 2013 

  •  Apresentação à comunidade educativa das dramatizações/musicalização dos textos trabalhados pelos alunos – em diversos espaços da escola – e com convite aos encarregados de educação e aos alunos de outras escolas do agrupamento. 
abril 2013 

  • Transposição do Grande Livro da Luísa de Gusmão para o formato Issuu a fim de integrar o blog da BE e a página do agrupamento – equipa da BE/CRE.
  • Divulgação dos Youtubes e dos Podcasts sobre as sessões de Leitura partilhada, dramatizada e musicada à comunidade escolar – computadores da BE/CRE e videoprojetor colocado em local conspícuo da escola – equipa da BE/CRE. 
23 abril 2013 - Dia Mundial do Livro

  • Venda de exemplares do Grande Livro da Luísa de Gusmão – 2º edição – na feira do livro a realizar no Dia Mundial do Livro.
Plano B 
Na eventualidade dos recursos digitais virem a falhar (falha na internet por exemplo) - todo o plano poderá ser executado mas sem o recurso às ferramentas da Web 2.0 identificadas.

Observação
Além destas ferramentas da Web 2.0 indicadas no Plano de Ação, conto ainda utilizar o Picasa (para tratamento das imagens capatadas) o moviemaker para a elaboração do Youtube, o Audacity para elaboração do Podcast e a conta de Facebook da BE/CRE para divulgação dos eventos a promover.

sábado, 8 de dezembro de 2012

ESTADOS DE ESPÍRITO - DESABAFOS PESSOAIS SOBRE O ANDAMENTO DOS MEUS TRABALHOS


2 - Estou completamente esvaída!!! Produzir um  Podcast deu comigo em doida! Não quero ouvir falar em Audacity nos próximos tempos!!!

3- Finalmente acabei o trabalho! Estou definitivamente aliviada!!!. Não consegui ler tudo o que me era sugerido pelos formadores mas ficou tudo arquivado na nuvem!? Para mais tarde lá voltar ... e recordar!
A Web 2.0 afinal cativou-me! Sempre aprendi umas coisas !!! 

O SOCIAL BOOKMARKING - A VANTAGEM DAS ETIQUETAS NA EDIÇÃO DE TEXTOS DIGITAIS - UM COMENTÁRIO

Algumas ideias-chave a ler (e a reter)  sobre a vantagem das etiquetas (tags) no Social Bookmarking (tagging) da BE.

  • método rápido de armazenar informação e consequentemente de a ela aceder;
  • o grau de utilidade destes serviços online (del.icio.us, Diigo entre outros) é para a BE extremamente importante se o tagging for correctamente inserido nos RED - recursos educativos digitais produzidos pelos alunos e professores;
  • a questão da boa utilização das etiquetas na BE implica que a equipa defina um critério uniforme que torne mais fácil a recuperação da informação e faça das etiquetas um instrumento útil para os utilizadores dos recursos;
  • o último parágrafo deste documento sintetiza de forma exemplar a importância pedagógica dos marcadores sociais: 1. ajudam a desenvolver a capacidade de conceptualizar e de estabelecer relações entre conceitos estimulando a aprendizagem colaborativa; 2. a disponibilização pela BE de um serviço de marcadores sociais é um instrumento precioso de promoção da literacia, ajudando os alunos a ultrapassar as suas dificuldades em seleccionar informação na internet.
Mais um desafio para a BE da era 2.0. 

MARCADORES SOCIAIS - SOCIAL BOOKMARKING

A BE e A AVALIAÇÃO DE RECURSOS DIGITAIS - UM COMENTÁRIO

Decidi apresentar o texto integral do documento coordenado por José Luis Ramos em articulação com o texto orientador da sessão 5 por me parecerem extremamente pertinentes as pistas sugeridas nos dois documentos para a avaliação dos recursos educativos digitais - RED - pelas BE's. Estas são as principais ideias orientadoras que a leitura destes textos me sugeriu.
  1. O crescimento exponencial dos RED tem implicação nomeadamente ao nível das dificuldades acrescidas que surgem no âmbito da selecção da informação (especialmente por parte dos alunos) principalmente por falta de domínio de critérios válidos (e explícitos) para a sua avaliação; 
  2. Será esse o papel da BE - disponibilizar aos utilizadores um conjunto de RED seleccionados cuidadosamente em função de critérios de qualidade que evidenciem claramente para o público escolar a sua mais valia para o processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente ao nível da sua adequação às áreas curriculares e à faixa etária dos alunos;  
  3. Para esse trabalho a BE deverá socorrer-se dos marcadores sociais e dos RED das bibliotecas digitais já existentes, um processo que envolverá uma equipa multidisciplinar, um plano consistente de avaliação dos RED na óptica do utilizador, a divulgação sistemática dos recursos em permanente renovação/criação, além de um programa de formação dos utilizadores na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida.
  4. Ambos os documentos sugerem pistas pertinentes para as dimensões/critérios de avaliação dos RED por parte das BE.  Elencam-se as seguintes - técnicos, de conteúdo, linguísticos, pedagógicos, no âmbito das atitude e valores; em paralelo,  José Luís Ramos sugere, além da avaliação em 3 níveis (mecânico; criativo e design) um plano de avaliação em contexto que pressupõe o desenvolvimento de um trabalho sistemático, por parte da BE,  no âmbito da formação de utilizadores para a aquisição das competências da pesquisa avançada.
  5. Finalmente,o documento da equipa SACAUSEF propõe o envolvimento das associações profissionais na avaliação e  validação dos repositórios dos RED em articulação com os repositórios europeus.
Avaliacao_e_Qualidade_de_Recursos_Educativos_Digitais_CadernosSACAUSEF_V_Jose_Luis_Ramos

UM NOVO APLICATIVO DA WEB 2.0 - O Tumblr.

Comecei a ver que os alunos na BE, além do Facebook,  estavam a usar uma ferramenta interativa cheia de fotos (algumas fabulosas) do tipo blog mas com potencialidades um pouco diferentes. Decidi investigar e descobri a nova coqueluche - o Tumblr.

Fica aqui a ainda não validada  referência na Wikipédia para poderem ver do que estou a falar 


Tumblr é uma plataforma de blogging que permite aos usuários publicarem textosimagensvídeolinkscitaçõesáudio e "diálogos", a maioria dos posts feitos no Tumblr são textos curtos, mas a plataforma não chega a ser um sistema de microblog, estando em uma categoria intermediária entre o Wordpress ou Blogger e o Twitter. Os usuários são capazes de "seguir" outros usuários e ver seus posts em seu painel (dashboard). Também é possível "gostar" (favoritar) ou "reblogar" (semelhante ao RT do Twitter) outros blogs. O sistema de personalização enfatiza a facilidade de uso e permite que os usuários usem tags especiais do sistema para criar seus themes. (acedido em 8.12.2012)


http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumblr    



E aqui fica mais um tutorial de uma ferramenta da Web 2.0, desta vez sobre o Tumblr.


Depois de explorar um pouco as potencialidades do Tumblr. pareceu-me muito interessante para desenvolver o trabalho de escrita colaborativa entre os alunos de uma mesma turma ou ligados por um tema  de interesse comum.  Tem ainda na minha perspetiva uma  outra vantagem que é a de podermos agregar os posts/blogs por temas e não por ordem cronológica como acontece nos blogs ditos tradicionais.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

EXPLORANDO BLOGS, CATÁLOGOS COLETIVOS E OUTROS RECURSOS VÁLIDOS PRODUZIDOS PELAS ESCOLAS / BE'S

Pedem-nos os formadores que, para esta sessão,  exploremos outros  blogs, catálogos coletivos e outros recursos educativos válidos (i.e. de qualidade) produzidos pelas escolas/BE's.
Deixo aqui os links para alguns desses recursos que, ao longo do tempo, tenho vindo a consultar com produtividade para o meu trabalho na BE.

  1. Da Escola Secundária Leal da Câmara aqui fica o link para um trabalho que me parece reunir muita qualidade: 
Finalmente, as indicações de apoio ao utilizador são bastante pertinentes, rigorosas e de qualidade e diferenciam o utilizador aluno e professor.
A visitar.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O MEU PRIMEIRO PODCAST

O uso da ferramenta Audacity envolveu um grau de dificuldade superior ao esperado.  Para esta tarefa decidi ler um poema da Sophia de que gosto muito (Deriva) com um fundo de música do Sigur Rós - faixa Hoppipolla.  Segui o tutorial do Podcast apresentado na plataforma, misturei voz e música mas... não consegui, senão com muito trabalho, converter o ficheiro aud para Mp3. Foi a ajuda preciosa da Julieta que, ao sugerir colocar o link do Podcast através da Dropbox, me  resolveu a questão em definitivo mas não da forma pretendida.  Espero ainda outras sugestões por parte do grupo de formação para apresentar o ícone do Podcast em futuros trabalhos.
Publico estas imagens que  associo ao poema que escolhi para primeiro Podcast feito integralmente  por mim .


        
              Coqueirais do Brasil                       Matisse, A Dança, 1910, Museu do Hermitage 



https://www.dropbox.com/s/9pnhzf8gge3m7mm/Final%20Podcast1.mp3




sábado, 1 de dezembro de 2012

A PROPÓSITO DO RELATÓRIO DA UE SOBRE LITERACIA NA EUROPA

Os níveis de literacia na Europa da UE estão em queda e é preciso inverter essa tendência - é esta a principal conclusão do relatório de peritos da UE sobre Literacia.  De facto, ao contrário do que seria expectável, 1 em cada 5 jovens de 15 anos  e mais de 75 milhões de adultos não adquiriram as competências básicas de leitura e de escrita o que se repercute na obtenção de emprego, na pobreza e na exclusão social, condicionando igualmente o desenvolvimento económico dos estados. 
Assim, promover a literacia é essencial para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e para garantir vantagens económicas, inovação, crescimento, desenvolvimento, coesão e igualdade entre os cidadãos e os países - Act Now! é o desafio que se coloca aos governos e aos estados da UE sem distinção uma vez que este é um problema transversal a todos eles.

Este Relatório salienta ainda os (pre)conceitos mais comuns sobre literacia mas que  são desmentidos pelos factos:
  • os problemas de literacia são exclusivos dos países em desenvolvimento;
  • são os migrantes que revelam maiores problemas de literacia;
  • às escolas compete, em exclusivo, promover a literacia da leitura e da escrita;
  • os pais/família deixam de ter, após o ensino primário, influência significativa no desenvolvimento da literacia dos seus filhos;
  • após o ensino primário já nada pode ser feito para colmatar as lacunas de literacia nas crianças.
O Relatório termina com um conjunto de recomendações do grupo de peritos entre as quais saliento:
  • criar ambientes mais alfabetizados, na família, na escola, na BE, (...)
  • aumentar o nível de ensino da(s) literacia(s) nomeadamente no que à leitura e  à escrita se refere, apostando na formação dos professores e na diversificação dos recursos postos à disposição dos leitores, sem excluir nenhum nem qualquer tipo de suporte;
  • apostar na formação dos professores assumindo-se que cada docente é um ""professor de literacia".
O Relatório termina apresentando diferentes estratégias de promoção de literacia para as diferentes faixas etárias.

A ler, dar a ler e a refletir sem falta!
 
Para ler o relatório em versão portuguesa 

http://ec.europa.eu/education/literacy/what-eu/high-level-group/documents/executive-summary_pt.pdf




terça-feira, 20 de novembro de 2012

MUDANDO PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO - UM COMENTÁRIO

Ideias orientadoras:
  • O mundo da educação está em transformação e é questionado por vários sectores mas, principalmente, pelos alunos nativos da era digital e da globalização que não reconhecem interesse na escola tradicional que consideram de chata e pouco estimulante.  
  • De facto, esta é uma escola plasmada no modelo iluminista e herdeira da revolução industrial que valoriza os conhecimentos académicos  e o modelo de inteligência a ele inerente (dedutivo) e relega para o mundo da "inadaptação"   todos os alunos que não se enquadram nesse modelo de escola - e são milhões no mundo atual - os quais são rotulados e medicados porque padecem do chamado transtorno do défice de atenção.
  • O que acontece com estas crianças é que, imersas no mundo digital desde os primeiros anos de vida, mundo esse muito absorvente, apelativo e diversificado, reagem negativamente à escola baseada no modelo tradicional de ensino, pelo que se apresentam como  problemáticas e desajustadas questão que tem sido resolvida à custa de toneladas de medicação em especial a ritalina.  
  • Continuar a medicar estas crianças, aparentemente inadaptadas, significa anestesiá-las e, consequentemente, privá-las de viverem intensamente vertentes/experiências de conhecimento que exigem simultaneamente a inteligência e a emoção.
  • Quais são então, para o autor, as alternativas possíveis?

  1. Manter em vigor o sistema educativo tradicional em que a escola é como a fábrica do séc. XIX - com toques, compartimentação de disciplinas, estandardização e padronização dos alunos.
  2. Ou, em contrapartida, mudar o paradigma, e criar escolas em que se atende às capacidades individuais dos alunos e ao pensamento divergente.
  • O autor conclui a sua apresentação explicitando a sua opção pela necessidade de as escolas mudarem definitivamente de paradigma - apostar no ensino colaborativo que favorece o trabalho de pares e os grupos de trabalho, referindo que a escola colaborativa é a que melhor promove o crescimento reagindo à atomização da escola tradicional;
  • Concluindo - é preciso mudar os habitats e a cultura das nossas escolas.  


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

COMENTAR ROSS TODD - CRIAR CONDIÇÕES PARA UM FUTURO VISÍVEL DA BE

Apenas algumas ideias-chave:
  • O fulcro do processo de construção do conhecimento na escola passa necessariamente pela BE;
  • O trabalho colaborativo entre a BE e os professores curriculares é outra das peças desse puzzle - é ele que permite ao aluno a construção do seu conhecimento efetivo - o desenvolvimento de competências e de capacidades;
  • As experiências retiradas das práticas de várias escolas no terreno confirmam que é de importância fulcral o contributo da BE na aprendizagem, vida e cultura da escola;
  • A interação permanente entre a BE e as estruturas de coordenação pedagógica, cultural e de direção fazem da BE uma peça incontornável do ensino baseado na aprendizagem;
  • A BE que trabalha em "co-docência" com os professores curriculares permite aos seus alunos obter melhores resultados e aprendizagens mais significativas - a BE focalizada nos curricula;
  • A BE que investe na sua "visibilidade" mais facilmente tem garantidos, por parte da direção, os recursos e as verbas necessários ao seu desenvolvimento/inovação;
  • Essa visibilidade evidencia-se através da divulgação por parte da BE de conteúdos relacionados com os conhecimentos a adquirir; 
  • A BE que investe em estratégias de valorização do processo de ensino-aprendizagem (implementação de uma pedagogia baseada no levantamento de questões orientadoras) consegue que na escola o ensino seja menos compartimentado i.e. - centrado na sala de aula - e, portanto, mais integrador dos conteúdos/capacidades/competências a desenvolver pelos alunos;
  • A BE só conseguirá  criar condições para um futuro com visibilidade se fundar o seu funcionamento no trabalho de equipas com várias valências.
Logo dos dias culturais 22 e 23 de Março - Luísa em Festa 2012
uma atividade colaborativa e interdisciplinar coordenada pela BE

 AQUI FICA O TEXTO ORIGINAL DO ARTIGO DE ROSS TODD QUE COMENTEI ACIMA



domingo, 18 de novembro de 2012

O GRANDE LIVRO DA LUÍSA DE GUSMÃO - experimentar o Issuu

Em 2009 comemoravam-se os 50 anos de vida da Escola Secundária de Dona Luísa de Gusmão. Estava a ser um ano difícil por várias razões mas, ao mesmo tempo, era para nós comunidade educativa, um ano de festa: celebrávamos cinquenta anos de existência. Foi sempre para nós muito claro que, apesar de todos os incidentes, esse era um momento que teríamos que viver intensamente, numa partilha de afectos em que professores, alunos e funcionários sentissem a Escola como sua, através da memória dos que aqui estiveram um dia e regressaram para contar como foi ou tão só da música ou dos desenhos ou das estórias ou das peças de teatro que os alunos foram fazendo ao longo do ano, com um sentimento de pertença que muitas vezes nos espantou e que quase sempre nos comoveu. Com este propósito, a BE liderou um projeto de escrita colaborativa que culminou na produção de Um Grande Livro, que foi escrito, ilustrado, lido e partilhado por todas as turmas da escola numa sessão a que chamámos de Grande Leitura e que se realizou em 22 de Abril desse ano. Para a posteridade aqui ficam algumas fotos e o texto integral do livro publicado em Issuu mais uma ferramenta da Web 2.0. que aprendi a usar. Mais um passo que encurta a distância do meu desconhecimento relativamente ao admirável mundo novo dos ambientes digitais nos quais começo a mexer-me com maior desenvoltura.

sábado, 17 de novembro de 2012

HÁ NOVIDADES NA BE/CRE

UMA EXPERIÊNCIA COM O SLIDESHARE
Esta é uma das ferramentas da Web 2.0 que mais utilizo, não só na minha prática docente mas também na construção/alimentação do blog da BE.  De facto, os meus colegas e alunos partilham com a BE recursos e atividades que querem ver divulgadas no blog da BE - o Scribd, o docstoc e o slideshare são, em minha opinião, as melhores ferramentas de trabalho para a divulgação deste tipo de ficheiros.  Escolhi fazer uma apresentação simples das capas dos novos livros e DVD's que adquiri para a BE com as últimas verbas que ganhei do projeto"Formar leitores críticos" da FCG.  Não tem animação nem texto - serve apenas para divulgar à comunidade escolar as novas aquisições.

A MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA NO E COM O YOUTUBE


Esta foi a minha primeira experiência com e no Youtube como produtora e editora de conteúdos. Decidi gravar em som um comentário que uma aluna do 11ºano tinha feito por escrito ao livro de Gonçalo M. Tavares - "Matteo perdeu o emprego" seguindo a sugestão que nos foi dada pela MJV - referências (Caderno de Apoio à Leitura - Entre Margens - 11º ano  - Português) - Porto Editora; as imagens foram retiradas do Google Images (acedidas em 17.11.2012). Foi um parto difícil e não muito bem sucedido, como poderão ver, uma vez que decidi não fazer a captação de imagens vídeo mas montar uma sequência de fotos relacionadas com o texto que estava a ler. Cheguei à conclusão que terei que melhorar a minha proficiência com esta ferramenta da Web 2.0. se quiser ter algum impacto junto dos utilizadores da BE e leitores do seu blog.  Os direitos autorais são também outra das questões a ter em consideração.
No entanto, apesar de trabalhoso, não deixou de ser divertido dado que  esta tarefa envolveu a partilha de esforços e o apoio familiar - é que, quase a desistir e em SOS,  acabei por ter de pedir ajuda ao meu filho de 20 anos!!!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

APLICAÇÃO DAS TIC NA FORMAÇÃO DE FUTUROS DOCENTES

Desde há uns tempos aderi a uma plataforma espanhola de professores de História - CLIO EN RED - que me tem sido preciosa na partilha de materiais e recursos didáticos.

Acabei de receber este vídeo (realizado na Universidade de Buenos Aires no âmbito de uma conferência sobre o tema deste post)  que responde de forma muito exaustiva aos desafios que nos foram colocados esta semana pelos nossos formadores. 
É um pouco longo mas penso que vale a pena vermos a utilização educativa das diferentes ferramentas da Web 2.0. e o tipo de trabalhos que os alunos (futuros docentes) conseguiram produzir.

Para pensarmos em conjunto.



               http://clioenred.ning.com/
                logotipo do CLIO en RED - acedido em 14.11.2012




A MINHA PRIMEIRA UTILIZAÇÃO DO BEAR SHARE

Acabei de fazer o primeiro download de música através do Bear Share.  Uma excitação!
Aqui partilho os Moody Blues - só para os "velhinhos(as)" como eu se deliciarem!
É só mais uma experiência no universo da Web 2.0 de que gostei.  
Parece-me que vou conseguir ser CATIVADA (como diria o Principezinho à raposa)

"Nights in White Satin" - descarregado do Bear Share em 14.11.2012






USANDO O BLOG COMO ARQUIVO

Acabei de ver partilhado na plataforma RBE este vídeo que me será muito útil enquanto professora de História 
O blog pode também ter esta função.


A NOSSA HISTÓRIA EM 2 MINUTOS

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A WEB 2.0 E A BE 2.0 - UM COMENTÁRIO









Índice:
1.    Ideias orientadoras do texto em análise
i.   Definição do conceito e implicações sociológicas imediatas decorrentes do aparecimento da Web 2.0
ii.    A Web 2.0 e a Escola
iii.   A Web 2.0 e a BE 2.0
     2.    Conclusão

i.     Definição do conceito de Web 2.0 e implicações sociológicas imediatas decorrentes do seu aparecimento
Início da sua utilização em contexto histórico recente (2003). 
  A Web 2.0 revoluciona a forma como a internet passa a ser encarada pelos utilizadores ao mesmo tempo que introduz, imediatamente com o seu aparecimento, uma diferença abissal entre “nativos digitais” e “imigrantes digitais” na óptica das comunidades de utilizadores e das potencialidades e de serviços a que passam a aceder.

ii. A Web 2.0 e a Escola
 Questiona-se a forma segundo a qual podem (a BE) e a Escola acompanhar este “passo em frente” tendo em conta os novos serviços e funcionalidades proporcionados pela Web 2.0, considerando ainda o novo perfil de utilizadores e a incontornável interatividade inerente a esta plataforma ao nível da construção/produção de conhecimento.
 O documento continua explicitando que esta plataforma constitui-se, por si só, como “um valor acrescentado”, uma “mais valia” pelos aplicativos que proporciona aos utilizadores que, na rede e, em rede, atingem com a Web 2.0 números astronómicos se comparados com os da Web 1.0, tudo isto no espaço de uma década – 1996-2006 - ao mesmo tempo que se desenvolve uma inteligência colectiva, uma exigência crescente para a melhoria dos conteúdos e aplicativos bem como para a sua avaliação (rating), aumentando-se exponencialmente as conexões entre os utilizadores como se de sinapses de um cérebro se tratasse.
 Outro paradigma associado à Web 2.0 é o da atitude nova que ela pressupõe no relacionamento entre utilizadores – o exemplo dado coloca a escola no centro do “desajustamento” que se está a verificar: na escola a superstrutura (docentes/direção) são ainda da geração dos “imigrantes digitais” e, portanto, têm consequentemente mais dificuldade (veja-se maior lentidão) em adaptar-se aos desafios pedagógico-didáticos colocados pela Web 2.0. No reverso da medalha encontra-se a multidão dos “nativos digitais” (os alunos) que, ao serem pioneiros da utilização desta plataforma nas escolas, a utilizam massivamente numa aprendizagem sem tutoria, indiferentes aos riscos que ela comporta, sem formação, orientação e supervisão para gerirem o infindável volume de informação e de conteúdos que dela jorram, sem possuírem ainda o “aparelho crítico” e o domínio das literacias que lhes permitam distinguir as “ervas daninhas ”no terreno fértil dos temas e ideias” (imagens, vídeos e sons, acrescentarei).
 E este risco/desafio não está perto de encontrar solução porque no horizonte próximo se perfilam já os novos “upgrades” da Web 2.0 …. a Web 3.0, 4.0, etc.  (…???) os quais irão colocar novos e contínuos desafios (veja-se dificuldades) aos imigrantes digitais e, ao mesmo tempo, aliciarão cada vez com maior premência os nativos digitais.

iii. A Web 2.0 e a BE 2.0
 De novo, o texto historia a interligação entre estes dois ambientes /plataformas explicitando em seguida os “upgrades” que a Web 2.0 permitiram introduzir na BE 2.0 comparativamente com os da BE 1.0.  Destaco: 1.centralidade do/no utilizador; 2. mediatismo/mediatização; 3.democraticidade (porque não exclusiva nem seletiva  ao nível dos utilizadores e das interações que com ela mantém); 4. inovadora e 5. progressivamente mais global nos serviços que presta à comunidade de utilizadores (esta também cada vez mais global por mérito do crescimento das suas interações e da diversificação dos serviços/conteúdos que vai disponibilizando.  Se David Lee King se refere às “ondas da biblioteca 2.0” eu gosto mais de uma expressão tipicamente portuguesa que poderíamos associar a esta funcionalidade/potencialidade da nova BE 2.0 – “  … é como as cerejas …” .
O documento termina com interpelações muito pertinentes para o ofício do PB e para a BE:
a.  Como estão a BE/escola a enfrentar este novo paradigma da sociedade do conhecimento colocado pela disseminação na escola da Web 2.0?
b.   A BE 1.0 deverá ser capaz de evoluir para o paradigma 2.0,  para a “enorme tarefa” que significa preparar os seus públicos para a aquisição das literacias necessárias à formação de leitores/utilizadores críticos.
c.  É premente repensar continuamente o papel/função/competências do PB à luz das exigências decorrentes dos desafios da BE 2.0 podendo, por exemplo, suscitar as seguintes questões orientadoras de uma reflexão sobre esta temática:
Que política para a BE?
Que suporte técnico?
Que ambientes para a disponibilização da informação?
Que recursos humanos?
Que seleção de ferramentas/ aplicativos?
 
2. Conclusão
Nós PB, imigrantes digitais estamos de facto perante “a enorme tarefa”. No entanto, não podemos “deitar mãos “ a tudo – há que definir prioridades, seleccionar recursos, definir políticas e só então partir para a construção da “mudança na escola”.